Entre os dias 23 de agosto e 02 de setembro, a Explode! Residency realizará, além dos encontros fechados entre os residentes, uma série de atividades abertas. Confira a agenda, programe-se e esteja conosco!
Todos os eventos são gratuitos e acontecerão na casa da residência, localizado na Rua Itamar Torino, 73, Vila Alzira (conhecida como Vila Nova York).
Resumo da programação
23 de agosto, cinema, às 19h, “Meu Amigo Cláudia”, de Dácio Pinheiro, seguido de conversa com Aretha Sadick e Duda Babaloo 25 de agosto, projeções e falas, às 19h, Corpos e Periferias, com Renata Martins, Ezio Rosa e Jota Mombaça 26 de agosto, das 10h às 12h, gravação de video-performance, seguida de conversa com a artista Juliana Santos e sua avó 27 de agosto, a partir das 13h, almoJANTA #7 – comida queer, cidade queer. 27 de agosto, das 10h às 21h, Mostra Explode! Queer Rap – Exibição de videoclipes de músicos que tem se mesclado à cena do rap (frequentemente machista e lgbtqfóbica), redesenhando esse circuito. Esses rappers, localizados em diferentes partes do mundo, criaram hoje um novo contexto que tem sido reconhecido, ainda que não completamente delimitado, como Queer Rap.
27 de agosto, das 11h às 13h, Fala “Semana da Visibilidade Lésbica”. Organizada por Camila Furchi, a fala irá acontecer na Unidade Móvel do Centro de Cidadania LBGT Laura Vermont, estacionada em frente à casa. 27 de agosto, a partir das 15h, Introdução à cultura ball norte americana com Michael Roberson, seguido de workshop de waack, vogue e stiletto com o Legendary Pony Zion (NYC), Felix Pimenta, Danna Lisboa, projeto Diana e convidados. No som: Tiago Guiness. 28 de agosto, Batalha Explode! de vogue, com Pony Zion, Felix Pimenta, Danna Lisboa, projeto Diana (Danila Bustamante, Flávio Franzosi e Tiago Guiness) e demais convidados. Essa programação estará aberta a todxs xs interessadxs nas batalhas! Esteja preparadx! 29 de agosto, às 15h, Conversa: “Trânsito”, com Pierre-Michel, Jean; “Não vamos obedecer”, com Daniel Lima e “Afrotranscendence”, com Diane Lima 30 de agosto, às 15h, Debate: Políticas Queer, com Cadu Oliveira/Revolta da Lâmpada, Elvis Stronger/Família Stronger, Camila Furchi e Salete Campari/Centro de Cidadania LGBT de São Miguel Paulista e Elida Lima (Cursinho Popular Transformação e #partidA) 30 de agosto, às 19h, “São Paulo em Hi-Fi”, do diretor Lufe Stefen 31 de agosto, às 15h, Apresentação dos processos de VESTIRCORPONÚ = EXPLOSÃO, de Aretha Sadick e convidados. 01 de setembro, às 17h, Conversa, Propostas para uma Pedagogia Queer, com Tainá Azeredo, da Intervalo-Escola; Michael Roberson, do coletivo Ultra-red; Eda Luiz, do CIEJA Campo Limpo; e Shawn Van Sluys, falando sobre Free Home University. 02 de setembro, 12h, Performance de encerramento, com Bruno Mendonça
Programação detalhada
23 de agosto, cinema, às 19h August, 24st, cinema, 7pm
O longa conta a história de Cláudia Wonder, uma eclética travesti que trabalhou como atriz, cantora e performer nos anos 80, tendo feito muito barrulho no cenário underground de São Paulo. Ela também ficou marcada pelo importante trabalho como ativista na luta pelos direitos homoafetivos.
The film’s purpose is to make known questions about pop culture, behavior, politics and sexual diversity. Through the main character, the transvestite Claudia Wonder, we will follow what happened in the city of Sao Paulo in the 70’s, 80’s, 90’s and 2000’s. She broke through prejudice and were able to take the transvestites away from the police columns to the cultural pages of newspapers and magazines, participating in many productions of the Brazilian Erotic Cinema, being part of a punk band and also participating in many plays, as much as how she got involved in the intellectual and political field becoming an important representative in governments organizations of assistance and protection to homosexuals in the spotlight of prejudice.
25 de agosto, projeções e falas, às 19h August, 25th, Screenings & Talks, 7pm
Corpos e Periferias Bodies and Peripheries
Com With
Renata Martins é cineasta formada pela Universidade Anhembi Morumbi e Pós Graduada em linguagens da arte pela USP. Tem como uma de suas preocupações centrais a construção da imagem das mulheres negras. Nesse sentido, idealizou e produziu, junto com a cineasta Joyce Prado, a websérie Empoderadas, que conta histórias de mulheres negras empoderadas, das mais variadas áreas de atuação.
Jota Mombaça, 1991. Ensaísta e Performer. É uma bicha não binária, racializada como parda, nascida e criada no Nordeste do Brasil, que escreve, performa e faz estudos acadêmicos em torno das relações entre monstruosidade e humanidade, estudos kuir, giros descoloniais, interseccionalidade política e tensões entre ética, estética, arte e política nas produções de conhecimentos do sul-do-sul globalizado.
Assista o vídeo com a fala dx performer, entre 4:21 e 4:52.
Ézio Rosa é educador, integra o bloco afro Ilu Obá de Min e escreve o blog Bicha Nagô, no qual relata experiências de pessoas gays e negras nas periferias, frente à elitização da cultura LGBTQ. Leia seu texto “Ser gay no RAP“.
26 de agosto, gravação de video-performance, seguida de conversa com a artista, das 10h às 12h, com Juliana Santos Para participar desta conversa, escreva pra gente: claudio.bueno@gmail.com + joaomls@gmail.com
Um pente de ferro na boca do fogão e um pouco de vaselina. Era essa a receita para os cabelos de muitas mulheres negras, há algumas poucas décadas passadas. Quando menina o cheiro de cabelo queimado vinha da cozinha. Era na cozinha que as mulheres lá de casa cuidavam de suas madeixas, era no liso que não era nosso que deveríamos ostentar o insustentável com qualquer ruído de umidade do ar. E eu contudo, fui poupada de tal processo, esta foi a primeira vez em que me submeti a este processo. O cabelo, o limite. Realizar o desejo de minha família. Ter o cabelo alisado pela minha avó materna, Benedicta ou minha mãe, Eliana, com o pente de ferro quente. Com intuito de alterar a plasticidade dos fios com técnica violenta e incisiva e, ao final, desfazer o processo com um com o chá da erva denominada Carqueja. Erva com a qual minha Vó Dita (avó materna) sempre utililizou no tratamento de nossos cabelos como tonificante capilar e fortelecedor das raízes.
a partir das 13h, almoJANTA #7 – comida queer, cidade queer
É um jantar que ocorre regularmente na casa do ator Paulo Goya, no Casarão Belvedere, em São Paulo. Nesta edição acontecerá na zona leste, dentro da residência Explode!, em sua versão almoJanta, com início às 13h. Nesses encontros, baseados em conversas e performances, são abordados diversos temas relativos às noções de queer hoje. Liderados por Thiago Carrapatoso, nesse dia seremos recebidos para comer e dançar, acompanhados de batalhas de dança (conforme detalhes a seguir).
Os jantares, gratuitos, contarão com convidadxs. Nosso orçamento é de um jantar para 30 pessoas, então, pedimos para que xs participantes tragam outros pratos para dividir e complementar. O mesmo para as bebidas: traga a sua e mais algumas para compartilhar. Assim, se garante que todo mundo possa comer e beber.
das 11h às 13h, Fala “Semana da Visibilidade Lésbica”. Organizada por Camila Furchi e convidadas, a fala irá acontecer na Unidade Móvel do Centro de Cidadania LBGT Laura Vermont, estacionada em frente à casa.
Camila Furchi é militante da Marcha Mundial das Mulheres e faz parte da equipe do Centro de Cidadania LGBT Laura Vermont.
a partir das 15h, Conversa sobre a cultura ball norte americana com Michael Roberson, seguido de workshop de waack, vogue e stiletto com o Legendary Pony Zion (NYC), Felix Pimenta, Danna Lisboa, projeto Diana e convidados. No som: Thiago Guiness. (Evento gratuito. Vagas limitadas para o workshop e as batalhas. Confirme sua presenção no email: exploderesidency@gmail.com)
28 de agosto, a partir das 15h, Batalha Explode! de vogue com o Legendary Pony Zion Garcom, Felix Pimenta, Danna Lisboa, Projeto Diana (Danila Bustamante, Flávio Franzosi e Tiago Guiness) e demais convidados. No som: Tiago Guiness. Essa programação estará aberta a todxs que queiram participar das batalhas! Esteja preparadx! (Evento gratuito. Vagas limitadas para o workshop e as batalhas. Confirme sua presenção no email: exploderesidency@gmail.com)
Desde o final dos anos 90, especialmente nos Estados Unidos, uma série de artistas da música tem se mesclado à cena do rap (frequentemente machista e lgbtqfóbica) redesenhando esse circuito. Criam assim um novo contexto que tem sido reconhecido, ainda que não completamente delimitado, como Queer Rap.
Suas referências são contaminadas pela cultura visual, sonora, tecnológica e comportamental de toda a segunda metade do século XX, misturando inúmeros mundos, como: o cinema, o videogame, o basquetebol, os desenhos animados, a moda, o pop, a periferia, entre tantos outros. Apostam novamente na estética do videoclipe e seus efeitos de pós-produção, como força expressiva das mais potentes no contemporâneo. Em suas coreografias, performam como manos incorporados em divas e vice-versa. Cláudio Bueno e João Simões selecionaram para essa mostra uma série de videoclipes dessxs rappers.
no vídeo acima, Rico Dalasam, que integra essa mostra baseada em videos no YouTube.
o encontro de dança iniciado no dia 27, seguirá com xs mesmxs performers no dia 28 de agosto
29 de agosto, às 15h, Conversa: “Trânsito”, com Pierre-Michel, Jean; “Não vamos obedecer”, com Daniel Lima e “Afrotranscendence”, com Diane Lima
TRANSIT / Trânsito
Desencantamento, a principal razão a qual leva uma grande massa de pessoas a vir para o Brasil há 5 anos, que os impulsiona ainda hoje e desde quando deixaram seu país. Trabalho e crescimento econômico são duas coisas que hoje em dia falta na sexta maior potência mundial e os imigrantes são os primeiros a serem afetados. Nos bairros de imigrantes há quase uma competição de quem deixará o Brasil primeiro. Pretende-se fazer um relato da vida destes imigrantes antes de sua partida.
Pierre-Michel Jean. Fotojornalista, vive e trabalha em Porto Príncipe, Haiti. No curso de seus estudos em Comunicação Social descobre a fotografia que virá a estudar mais tarde. Participou de diversos cursos de fotografia com fotógrafos como Dave Damoison, Gaël Turine, Chéry Dieu Nalio, Paolo Woods. Em 2013, foi selecionado para representar o Haiti nos Jogos da Francofonia em Nice, na França. Pierre-Michel já expôs suas fotos em diversas exposições coletivas tanto no Haiti quanto no exterior.
NOU PAP OBEYI
não vamos obedecer
Nou Pap Obeyi (Não Vamos Obedecer) é um documentário criado a partir da pesquisa sobre as experiências de militarização e controle social atualmente ocorrendo na América. Porto Príncipe simboliza a luta quilombola transcontinental. Hoje, o Haiti é um país praticamente invisível no capitalismo financeiro. Um isolamento a que foi condenado quando abriu a sequência de independências das Américas. Um país negro fruto de uma revolução escrava. Como podemos criar uma narrativa que revele a potência desta história de resistência? O filme Nou Pap Obeyi é o último capítulo da investigação que já passou por cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Medellín, Havana, Nova Iorque e Baltimore.
Comissionado por
Otis College of Art & Design
Getty Foundation
Daniel Lima. Bacharel em Artes Plásticas pela Escola de Comunicação e Artes da USP e Mestre pelo Núcleo de Estudos da Subjetividade da PUC/SP, desde 2001 cria intervenções e interferências no espaço urbano. Próximo de trabalhos coletivos, desenvolve pesquisas relacionadas a mídia, questões raciais e processos educacionais em quatro diferentes grupos: “A Revolução Não Será Televisionada”, “Frente 3 de Fevereiro” e “Política do Impossível” . Dirige a produtora e editora Invisíveis Produções.
Dirigida por Yasmin Thayná e escrita por Diane Lima, a série de 12 capítulos discute racismo, memória, práticas artísticas e as necessidade de produzirmos conhecimento como ato político.
Diane Lima é pesquisadora, curadora e diretora criativa. Especializou-se em Arte e Contemporaneidades e é mestranda em Comunicação e Semiótica na PUC-SP onde pesquisa a produção de sentido nas práticas artísticas contemporâneas afro-brasileiras. Como diretora criativa do NoBrasil, uma plataforma de pesquisa e experimentos curatoriais, desenha e co-cria ações e projetos como o AfroTranscendence, um programa de imersão em processos criativos que acontece pelo segundo ano no Red Bull Station. É uma das curadoras do Festival de Cinema Africano do Vale do Silício e dos Diálogos Ausentes, projeto do Itáu Cultural que discute a presença dxs negrxs nas mais diferentes formas de expressão. http://nobrasil.co
Élida Limaé escritora, editora e professora. Atua junto ao Cursinho Popular Transformação, voltado àeducação empoderadora para pessoas transexuais e travestis em São Paulo.
Cadu Oliveira é envolvido com ações de voluntariado desde 1996. Hoje é militante nos coletivos A Revolta Da Lâmpada e Cume. Também fez parte da produção da Conferência [SSEX BBOX]. Mediou e compões mesas de debate na UNIP Jundiaí, FESP, Casper Líbero e USP. A Revolta Da Lâmpada começou como uma manifestação pelo corpo livre, em novembro de 2014: descentralizada, desinstitucionalizada, coletiva, criativa, independente e com equilíbrio de protagonismo entre corpos. O ponto de partida: paulista 777, o local dos ataques de lâmpada que agrediram violentamente pessoas LGBT e também heterossexuais cis, após qualificarem o comportamento de seus corpos como inadequados.
A Revolta da Lâmpada luta pelo corpo livre e acredita que fervo também é luta.
LUTA: organizamos ações políticas pragmáticas, com pauta clara de reinvindicações para: população LGBT, mulher e minorias criminalizadas FERVO: um espaço de livre expressão artística e de gênero, onde se luta pelo direito de um corpo livre ao mesmo tempo em que se vive e o celebra.
Elvis Stronger, São Paulo, 1986, zona sul. Integra o conselho da família stronger ,um grupo de jovens que atuam por igualdade, principalmente de gênero e racial, buscando focar suas ações no segmento político social e o consequente fortalecimento das populações LGBT. Elvis também é coordenador do cine diversidade no Grajaú, na zona sul de São Paulo. Atualmente faz parte de um grupo de trabalho de prevenção contra DSTS voltado para a juventude!
Os Centros de Cidadania LGBT– fazem parte das ações do Programa de Metas da Gestão 2013/2016 da Prefeitura de São Paulo, previsto na Meta 61: desenvolver ações permanentes de combate à homofobia e respeito à diversidade sexual. Os Centros são iniciativas da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, por meio da Coordenação de Políticas para LGBT, realizada em parceria com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Inaugurados em 2015 (Arouche) e 2016 (Zona Sul e Zona Leste), os centros atuam a partir de dois eixos: 1) Defesa dos Direitos Humanos: atendimento a vítimas de violência, preconceito e discriminação. Prestação de apoio jurídico, psicológico e de serviço social, com acompanhamento para realização de boletins de ocorrência e demais orientações. 2) Promoção da Cidadania LGBT: suporte e apoio aos serviços públicos municipais da região central, por meio de mediação de conflitos, palestras e sensibilização de servidores. Realização de debates, palestras e seminários. O centro é coordenado por Salete Campari, uma das mais icônicas figuras da noite paulistana, uma referência da cultura LGBT no Brasil e uma militante LGBT com história em defesa dos direitos humanos.
às 19h, “São Paulo em Hi-Fi”, do diretor Lufe Stefen
O documentário apresenta histórias das noites gays em São Paulo nas décadas de 1960, 1970 e 1980. Fazendo uma viagem no passado, os personagens mostram as histórias das dançarinas e transformistas que se apresentavam nas famosas casas noturnas que marcaram época e tudo o que elas tiveram que passar, como a imposição da ditadura e a famosa explosão da Aids.
Entre os dias 23 de agosto e 2 de setembro acontecerá a Explode! Residency. Conheça abaixo os artistas, performers, educadorxs, dançarinxs e agentes culturais que integrarão a residência.
Between August 23rd and September 2nd will happen the Explode! Residency will take place. See below the artists, performers, educators, dancers and culture makers who will be part of the residency.
Aretha Sadick
Cadu Oliveira – MBA em Gestão de Pessoas pela Anhanguera, formado em Marketing e Vendas pela Universidade Anhembi Morumbi. Com Iniciação em CNV( comunicação não violenta, com Sandra Caselato e Yuri Haasz -julho de 2015) e Justiça Restaurativa(desde maio desse ano com Mônica Mumi). Faz extensão para a Formação para Educadores: Coordenação de Grupos de Juventudes( desde de agosto desse ano com Helena Lucchino). Envolvido em ações de voluntariado desde 1996, hoje militante no coletivo Revolta Da Lâmpada e no Grupo Cume. Também fez parte da produção da 1ª Conferência [SSEX BBOX]/Mix Brasil. Mediou e compôs mesas de debate sobre Diversidade Sexual e de Gênero na USP( Faculdade de Educação), Casper Líbero, Fesp e UNIP.No Festival Afreaka mediou uma mesa sobre a interseccionalidade entre negros e LGBTs com participação de Ezio Rosa do Bicha Nago e de Fauzia Mangóre do Lambda Mozi(Moçambique). Compôs as mesas de Divulgação da Crowdfunding para realização do documentário Eu_JeanWyllys, sobre vídeo ativismo e feminismos. Ministrou oficinas nas ocupações secundaristas de Jundiaí e região usando o documentário Vozeria como mote para a discussão de gênero e sexualidade. Participou da semana da Juventude em Jundiaí com o tema #SomosTodosDiferentes, falando sobre as diferentes opressões ligadas ao gênero, etnia, sexualidades e classe. Conselheiro de Cultura LGBT da Secretaria de Cultura de Jundiaí.
Cadu Oliveira – Involved with volunteer work since 1996, today he is a militant in Revolta da Lâmpada collective and Cume Collective. Cadu also had been part of [SSEX BBOX] Conference. He was invited to be part of and mediate roundtable discussions in UNIP Jundiaí, FESP, Cásper Líbero-SP and USP. He has an MBA in HR in Anhanguera-SP and studied Marketing & Sales at the Universidade Anhembi Morumbi.
Claudio Bueno, 1983, São Paulo. É artista multimídia, professor, doutor em Artes Visuais pela ECA-USP, 2015, com a tese intitulada “Campos de Invisibilidade”. Suas práticas se desdobram a partir da experiência do corpo e seus atravessamentos pelos espaços, relações e tecnologias. Participou de exposições e residências nacionais e internacionais, como “Videobrasil em Contexto”, 2012 (Delfina Foundation/Londres e Casa Tomada/São Paulo), “Where the streets have no name”, Hessel Museum of Art/CCS Bard (Nova York); “Grau Zero”, Paço das Artes (São Paulo), entre outras. Realizou falas públicas em galerias e espaços culturais como Whitechapel Gallery (Londres), Humboldt-Universität (Berlim) e diversas universidades brasileiras. Recebeu prêmios como Menção Honrosa no Prix Ars Electronica (Linz), Rumos Arte Cibernética (São Paulo) e Transitio_MX (Cidade do México). Atualmente integra O grupo inteiro (Carol Tonetti, Ligia Nobre, Vitor Cesar e Cláudio Bueno), com o qual participa da mostra “Playgrounds 2016”, MASP/Sesc e colabora com o artista Jorge Menna Barreto na espacialização da obra Restauro, em exibição na 32a Bienal de Artes de São Paulo; realiza o projeto Intervalo-Escola, junto com Tainá Azeredo, que pesquisa e experimenta modos de aprendizagem em artes, atualmente na Amazônia e em São Paulo; e pesquisa questões relacionadas a gênero, música e periferia através da plataforma Explode!, da qual é cocurador ao lado de João Simões.
Artist, researcher, professor, designer and coordinator of graphic and digital projects. His research explores the relationships between space, technology and the body, and their impact on the concepts of network, participation, information,architecture and invisibility. Bueno creates installations, performances, collective initiatives and texts that explore intersections among these fields. He holds a Master’s degree and a PhD from the University of São Paulo Visual Arts Department and both contemplated the aforementioned subjects. As an artist, he has been featured in many national and international exhibitions at venues such as Paço das Artes, Luciana Brito Gallery, Itaú Cultural, MIS, MARP, SESC (Brazil); La Chambre Blanche and Avatar (Canada), Centro Multimedia (Mexico); Hessel Museum of Art/CCS Bard (USA), etc. He taught at the graduate course at IED (Istituto Europeo di Design), the post-graduate course at Anhembi-Morumbi University and has delivered talks at Casa Tomada, Whitechapel Gallery (UK), HumboldtUniversity (Germany), as well as many Brazilian and international cultural institutions and universities. He has been the recipient of the following awards and grants: Videobrasil em Contexto (Brazil and UK – a partnership between: Casa Tomada, Videobrasil and the Delfina Foundation); Honourable Mention – Prix Ars Electronica (Austria); Transitio MX Award (Mexico); Rumos Arte Cibernética – Itaú Cultural (Brazil); Arte.Mov Festival (Brazil); to name a few. Nowdays, he’s a member o O Grupo Inteiro (Carol Tonetti, Lígia Nobre, Vitor Cesar and Cláudio Bueno), which participated in the exhibition “Playgrounds 2016”, MASP/Sesc and colaborated with the artist Jorge Menna Barreto in the work “Restauro”, 32nd Bienal de São Paulo; in partnership with Tainá Azeredo, realizes “Intervalo-Escola” project, which researches and experiments ways of learning in the arts, in Amazonas and São Paulo; Cláudio also researches questions related to gender, music and the periphery through the Explode! Platform, which is co-curated with João Simões.
Daniela Mattos é Artista, educadora e curadora independente. Desenvolve sua produção em artes visuais desde o início dos anos 2000 com enfoque nas práticas da performance, fotografia, videoarte e escrita de artista. Tem atuado em instituições culturais, galerias, espaços geridos por artistas e a universidade, no Brasil e em outros países como Costa Rica, Chile, Eslovênia, França, Estados Unidos, entre outros. Atualmente é Pós-Doutoranda no PPGAV-EBA/UFRJ, com pesquisa acerca das relações entre a escrita e a imagem produzidas por mulheres. Alguns de seus trabalhos e projetos encontram-se documentados em seu website: http://www.danielamattos.art.br
Daniela Mattos is an artist, educator and independent curator. She develops her production in visual arts since the begining of the 2000s, focused on the practice of performance, photography, videoart and artistic writing. Daniela has been working in cultural institutions, art galleries, artist-run spaces and the university, in Brazil and another countries like Costa Rica, Chile, Slovenia, France, United States, among others. Nowadays, she is a postdoctoral researcher in PPGAV-EBA/UFRJ, and her research is about the relations between writing and images produced by women. Some of her works and projects can be found on her website: http://www.danielamattos.art.br
Danna Lisboaé uma artista que traz as próprias influencias da cultura e do movimento Hip Hop. Mulher Trans, professora de dança e performer, Danna expressa a sua identidade por meio da arte, direcionando o seu foco na musica e na dança. Por meio de timbres graves, rimas estilosas e beats dançantes. Em seus trabalhos, apresenta conteúdos e questões contemporâneas e socialmente engajadas sem perder o lado divertido da música para pista.
Danna Lisboa is an artist who brings her influences from the Hip Hop culture and movement. Trans woman, dance teacher and performer, Danna express her identity through the arts, focusing on music and dance, by means of lower timbres, stylish rhymes and dancing beats. In her works, Danna presents contemporary and socially engaged content and issues without losing the fun side of dance music.
Danila Bustamanteé videomaker, fotógrafa e produtora cultural. Criadora de pensamentos ilustres busca através da produção de imagens, formas diferentes e inusitadas para eternizar um momento. Participou com criações, colaborações, fotografias, videos, video-instalações de festivais internacionais e nacionais, como o FILE – Festival Internacional de Linguagem Eletrônica e “City One Minutes São Paulo”, The Oneminutes Foundation, Amsterdã, Holanda. Foi bolsista no “Seminário Internacional no Festival de Filme de Munique / Stipendium Für Kulturmittler / FilmFest München”, 2009 – Alemanha. Atualmente colabora com o Instituto Goethe São Paulo (SP), Mostra Live Cinema (RJ), Cineclube Socioambiental Crisantempo (SP) e MirellaBrandi x Muepetmo (SP). Criou a marca Bijoux di Buate e faz parte do projeto DIANA, sobre estudos em Waacking e a vida afora.
Danila Bustamante is a videomaker, photographer and cultural producer. Creator of illustrious thoughts, she seeks, through the production of images, different and unusual ways to remember a moment. Danila has participated with creations, collaborations, photos, videos, and video installations in many festivals such as FILE – International Festival of Electronic Language and “City One Minutes São Paulo,” The Oneminutes Foundation, Amsterdam, Netherlands. She received a scholarship at the “International Seminar at the Munich Film Festival / Stipendium Für Kulturmittler / FilmFest München”, 2009 – Germany. Currently collaborates with the Goethe Institute São Paulo (SP), Live Cinema Festival (RJ), Cineclube Socioambiental Crisantempo (SP) and the audiovisual artists MirellaBrandi x Muepetmo (SP). Creator of Bijoux di Buate brand and also is part of DIANA project of Waacking studies.
Ézio Rosa é educador, integra o bloco afro Ilu Obá de Min e escreve o blog Bicha Nagô, no qual relata experiências de pessoas gays e negras nas periferias, frente à elitização da cultura LGBTQ. Leia seu texto “Ser gay no RAP“.
Ézio Rosa is an educator, a member of the afro bloco Ilú Obá de Min and writes the blog Bicha Nagô, which relates experiences of black gay people on the periphery, up against the elitization of LGBT culture. Read his text “Being gay on RAP” (only in portuguese).
Foto: Cello Lopes
Félix Pimenta, 26 anos, dançarino performer, pesquisador, professor e coreógrafo de danças urbanas. Especializado nas danças Waacking e Voguing, é membro da IHOW( Imperial House of Waacking) – Chapter Brasil, Coletivo Ritmos de Rua, Cia. Crioulos e Afronte coletivo de performance. Ministra workshops, aulas e faz júri por todo o Brasil. Performer da noite paulistana e participante de batalhas em diversos eventos.
Félix Pimenta, 26 years-old, dancer, performer, researcher, professor and urban dances choreographer. He is specialized in Waacking and Voguing and a member of IHOW (Imperial House of Waacking) – Chapter Brazil, Coletivo Ritmos de Rua, Cia. Crioulos and Afronte performance collective. Félix conducts workshops, classes and works as a judge for contests all over the country. He performs in the Sao Paulo nightlife/ parties and participates in battles in several events.
João Simões, Rio de Janeiro, 1979. É curador, produtor, designer e educador. Possui graduação em comunicação social pela ESPM-SP e pós-graduação em gestão de mídias digitais pelo Senac-SP. Com o Projeto Arrastão, atua na elaboração e execução de oficinas de empreendedorismo, inovação social e tecnologia para jovens de baixa renda. É co-curador do projeto Explode! de música, audiovisual, periferia, gênero e artes. Desenvolveu trabalhos gráficos e sonoros para artistas e instituições culturais, como Paço das Artes, Videobrasil, CCSP e LabMovel. Além disso, realiza pesquisa em comunicação, política, gênero e redes digitais. Tem sua atenção voltada a música, moda, artes visuais, dança, performance, tecnologia e culinária vegana.
João Simões, Rio de Janeiro, 1979. Curator, producer, designer and educator. He studied social communication in ESPM-SP and has a post-degree in digital media management in Senac-SP. With Projeto Arrastão, acts as a planner and educator of workshops about entrepreneurship, social innovation and technology to low-income young adults. He is co-curator of Explode! Project of music, audiovisual, periphery, gender and arts. João developed graphic design works and voiceovers to artists and cultural institutions as Paço das Artes, Videobrasil, CCSP and LabMovel. Furthermore, he has a research about communications, politics, gender and digital networks. Has his attention focused on music, fashion, visual arts, dance, performance, technology and vegan cuisine.
Jo Gada, 25 anos, arte educadora e performer, trabalha com produções de arte, cultura e educação, e com performances em espaços públicos no Rio de Janeiro junto com o Grupo Mensageiros do Vento, através de poesia, musica, corpo, cultura popular, trazendo questões de gênero, o medo presente no cotidiano da cidade e ancestralidades.
Jo Gada, 25 years-old, art educator and performer, works with art, culture and education productions and perfomance in public spaces at Rio de Janeiro with the collective Grupo Mensageiros do Vento, using poetry, music, body and popular culture to question gender issues, fear in the daily urban life and ancestries.
Jota Mombaça, 1991. Ensaísta e Performer. É uma bicha não binária, racializada como parda, nascida e criada no Nordeste do Brasil, que escreve, performa e faz estudos acadêmicos em torno das relações entre monstruosidade e humanidade, estudos kuir, giros descoloniais, interseccionalidade política e tensões entre ética, estética, arte e política nas produções de conhecimentos do sul-do-sul globalizado.
Jota Mombaça, 1991. Writer and performance artist. Is a non-binary bicha, racialized as brown, born and raised in the northeast of Brazil, who writes, performs and academically studies on the relations between monstrosity and humanity, kuir studies, decolonizing turns, political intersectionality and tensions among ethics, aesthetics, art and politics in the knowledge productions of the global south-of-the-south.
Lee Ann Norman é escritora e produtora cultural e ama contar boas histórias sobre artes no seu dia-a-dia. É co-gerente editorial da plataforma ArtsEverywhere. Suas pesquisas acadêmicas e criativas apontam para o interesse no desenho de espaços que permitem às pessoas aprender sobre os outros e sobre si mesmas através da arte. Essencialmente, seu interesse é sobre como os outros entendem o mundo e como essas leituras podem influenciá-lo. Especificamente, ela quer entender mais sobre o papel das conversas e investigações nas atividades artísticas. Seus textos foram publicados em diversas publicações como BOMB, Studio – the Studio Museum of Harlem’s magazine e Penn GSE Journal of Urban Education. Lee Ann estudou crítica de arte e escrita na Escola de Artes Visuais, em Nova York. Atualmente, ela trabalha entre Chicago e Nova York.
Lee Ann Norman is a writer and culture maker who loves to tell good stories about the arts in our everyday. She is co-managing editor of ArtsEverywhere platform. Her scholarly investigations and creative yarns highlight an interest in designing spaces that allow people to learn about each other and themselves through the arts. Broadly, she’s curious about how others read the world and how their reading(s) influence everything. Specifically, she wants to understand more about the role of conversation and inquiry in creative pursuits. Her writing has appeared in a variety of publications, including BOMB, Studio, the Studio Museum of Harlem’s magazine, and the Penn GSE Journal on Urban Education. Lee Ann studied art criticism and writing at the School of Visual Arts. She currently works between Chicago and New York City.
Mavi Veloso,1985, nascida em Pacaembu, São Paulo, Brasil vive atualmente em Bruxelas, de onde estabelece pontes entre o Brasil e Europa trabalhando transdisciplinarmente em diferentes práticas artísticas. Estudou dança, teatro, música e circo através de processos de formação formais e informais.Graduação em artes na Universidade Estadual de Londrina, Paraná, Brasil (2009). Estudos continuados em performatividade com a plataforma COMO clube, São Paulo (2011-2014). Pós Mestrado em performance no A.PASS (Advanced Performance And Scenography Studies) (2014/2016), Bruxelas / Bélgica. Entre alguns trabalhos recentes são: O curta-metragem Eu Vou Me Piratear, dirigido por Daniel Favaretto e Dudu Quintanilha, que vem sendo exibido em alguns festivais de cinema internacional e internacional como o Mix Brasil, em São Paulo, Brasil e Visions du Réel, em Nyon, Suíça; Também, o filme Cor-de-rosa, dirigida por Octávio Tavares e Francisca Oyaneder, uma produção Brasil Argentina ainda em processo; Os projetos de performance Indementária Popular_cut & paste, Private Room (com Dudu Quintanilha, Eidlgas Xavier e Glamour Garcia), o projeto PRETA (com Alex Cassimiro, Andrez magra Ghizze, Caio, Eidglas e Teresa Moura Neves). Atualmente desenvolve “iwannamakerevolution”, projeto multimedia transdisciplinar sobre deslocamentos, transitos e corpos mutantes, iniciado no pós mestre A.PASS.
Born in 1985 in Pacaembu in the state of São Paulo, Brazil currently lives in Brussels, Belgium from where she establishes bridges between Brazil and Europe working transdisciplinarily in different artistic practices. Studied dance, theatre, music and circus through varied formal and informal training processes. Has graduated in arts at the State University of Londrina, Paraná, Brazil (2009), continued studies in performativity with the COMO clube artist platform, São Paulo (2011-2014), did a post master in performance at A.PASS (Advanced Performance And Scenography Studies) (20142016), Brussels/Belgium. Among some recent works are: The short film The Get Up, directed by Daniel Favaretto and Dudu Quintanilha, touring to some film festivals such as Mix Brasil in São Paulo, Brazil and Vision du Réel in Nyon, Switzerland; Also the feature film The Pink Color, directed by Octávio Tavares and Francisca Oyaneder, a Brazil Argentina production still in process; The performance projects Indumentária Popular_cut & paste, Private Room started with Dudu Quintanilha, Eidlgas Xavier and Glamour Garcia, the project PRETA with Alex Cassimiro, Andrez Lean Ghizze, Caio, Eidglas and Teresa Moura Neves presented in diverse places such as Verbo Performance Art Festival São Paulo and Centro Cultural São Paulo. Is currently developing I Wanna Make Revolution, a multimedia project on displacements, mutant and in-transit bodies, started at the post master at A.PASS.
Michael Roberson é um profissional de saúde pública, defensor, ativista e liderança dentro da comunidade LGBTQ, assim como professor-adjunto da The New School University/Lang College, em Nova York. Comprometido com as discrepâncias de saúde de homens negros e homens negros dentro das House/ball communities, Michael criou a The Federation of Ballroom Houses (Federação de Ballroom Houses), co-criou único grupo estadunidense de pesquisa sobre gays negros, além do The National Black Gay Men’s Advocacy Group (Grupo de Defesa Nacional de Homens Gays Negros), e o Nationally Diffused CDC Behavioral Change HIV Prevention Intervention “ Many Men, Many Voices”. Foi também diretor executivo de uma das maiores organizações de base da conunidade gay negra e atualmente faz consultoria para diversas outras organizações comunitárias focadas em pesquisa clínica/biomédica sobre HIV. Desenvolve estratégias de mobilização e combate as disparidades desproporcionais nas políticas de saúde que impactam as populações gays negras e lgbt negras/latinas dentro das ball communities. Michael possui Mestrado em Divindade pelo Union Theological Seminary e recentemente concluiu seu Mestrado em Teologia Sagrada pela mesma instituição. Somando a todas essas papéis como ativista e liderança LGBTQ, Michael é um procurado palestrante nacional e internacional; gerencia o Vogue Evolution, um grupo de dança estadunidense que busca engajamento sobre justiça social e prevenção ao HIV através do Vogue. É pai de muitos homens e mulheres dentro da House/ball community, assim como co-instrutor do curso de história da House/ball community na New School University em Nova York. Sua atual pesquisa de doutorado relaciona de forma interdisciplinar ética teológica social/sexual e história afro-americana. Ele é membro do coletivo de arte sonora internacional Ultra Red e foi Scholar in Residence no Center for Race Religion and Economic Democracy (CRRED) da Union Theological Seminary no ano acadêmico de 2014-2015. Continua a ocupar essa posição fora da insitituição sob a direção de Charlene Sinclair, doutoranda, líder comunitária, pesquisadora, criadora a fundadora do CRRED.
Michael Roberson is a public health practitioner, advocate, activist and leader within the LGBTQ community, as well as an Adjunct Professor at The New School University/Lang College, NYC. With a focused commitment on the health disparities of Black gay men and Black gay men within the House/ball community Michael created The Federation of Ballroom Houses, co -created the nation’s only Black Gay research Group, The National Black Gay Men’s Advocacy Group, and the Nationally Diffused CDC Behavioral Change HIV Prevention Intervention “ Many Men, Many Voices.” Michael was also the Executive Director of one of the largest black gay community based organizations, and currently is a consultant working with several national community based organizations focused on national HIV Clinical Trial/Bio-medical, and Home grown evidence based interventions, as well as national community capacity building assistance and mobilization strategies designed to combat the disproportionate health disparities impacting both the black gay and black/Latino lgbt house ball communities. Michael graduated with his MDIV from Union Theological Seminary, and currently completed his STM (Masters of Sacred Theology) at Union as well. In addition to his many roles as activist and leader Michael is a sought after lecturer nationally and internationally, manages Vogue Evolution, a national dance crew engaging in social justice and HIV Prevention through vogue. Above all Michael is a father to many men and women within the House/ball community, as well as, Co-instructs a course on the history of the house/ball community at the New School University in New York City. Michael is looking to PHD work with a inter-disciplinary focus on Theological Social/Sexual Ethics and African-American History. He is a member of The International Sound Art Collective Ultra Red as well as the Scholar in Residence for The Center for Race Religion and Economic Democracy (CRRED) at Union Theological Seminary for the Academic year of 2014-2015, and continues to occupy this post outside of Union under the auspices of Charlene Sinclair, PhD Candidate, community organizer, scholar, creator and founder of CRRED.
Michael Roberson and Arbert Santana Evisu: Vogue’ology Encuentro that took place on May 8, 2010 in the Orozco Room at The New School in New York City.Michael Roberson, Arbert Santana Evisu, Vivika Sage Riviera, Robert Sember: Vogue’ology listening session
Nube Abe. Bicha, sapatão, mina, boy, ora tudo ora nada. Vive na Zona Leste, e desenvolve trabalhos e práticas que mesclam fotografia, audiovisual, música, performance, montação, kuir, transfeminismo, pós-pornografia, xamanismo, deriva, butô, cotidiano, cidade, natureza, dissidências, corpo, dança, relações, afetos.
Nube Abe. Gay, lesbian, girl, boy, sometimes everything, at other times nothing. Living in the east zone of São Paulo, she develops works and practices that mix photography, audiovisual, music, performance, drag, kuir, transfeminism, post-porn, shamanism, adrift, buto, quotidian, city, nature, schisms, bodies, dance, relations, affections.
Paulo Scharlach, 1987, Cotia, é artista multimídia, educador e produtor. Bacharel em Artes Visuais pelo Instituto de Artes – UNESP/SP com o trabalho de conclusão de curso sobre as narrativas fragmentadas, a formação de redes de ideias e a experiência nos múltiplos processos de tradução. Participou de mostras coletivas e produziu eventos culturais autônomos conjuntamente a outros coletivos no Brasil e no exterior, sendo: KUIR BOGOTÁ , vídeo VÍTIMA(CO-2015); na casa de Cultura de Teresina, Atalho para bem ali (PI- 2014); Museu Murillo La Greca, Atalho para bem ali (PE-2014); Instalação Visual “Almanaque da Juventude de Ouro”(SP-2014) no Epicentro Cultural; Residencia artística e mostra em El Parche Artist Residency (CO-2013/2014); Intervenções urbanas pertencentes ao mesmo projeto “Almanaque da Juventude de Ouro” em Bogotá (CO-2014), La Paz (BO-2013), Tilcara(AR-2013), Cooperativa de Vivienda de San Telmo, Buenos Aires (AR-2013), Obra em video, Mostra SHORTS CURTS Teatro do Morro do Querosene (SP-2012). Durante 3 anos manteve uma plataforma independente ao lado de um de seus companheiros de trabalho Adler Murada, EDITORA ESPERTEZA. Participando das seguintes feiras, Tijuana #7(2012), Tijuana#9 (2014), Feira Plana (2014), Feira de publicações do SESC Pompéia (2014), dentre outras.
Paulo Scharlach, 1987, Cotia, is a multimedia artist, educator and producer. He studied visual arts in Instituto de Artes – UNESP/SP and his coursework was about fragmented narratives, the formation of networks of ideas and the experience of multiple translation processes. Paulo has been participating in collective exhibits and has been producing independent cultural events with other collectives in Brazil and abroad, like: KUIR BOGOTÁ, video “VÍTIMA” (2015); in Casa da Cultura de Teresina, “Atalho para bem ali” (2014); in Museu Murillo La Greca, Atalho para bem ali (2014); in Epicentro Cultural, visual installation “Almanaque da juventude de ouro” (2014); in El Parche Artist Residency, artistic residency and exhibit (2013-2014); urban interventions, “Almanaque da juventude de ouro” in Bogotá (2014), La Paz (2013), Tilcara (2013) and Cooperativa Vivienda de San Telmo, Buenos Aires (2013); MOSTRA SHORT CURTS, Teatro Morro do Querosene, video (2012). For 3 years he maintained an independent platform alongside one of his workmates Adler Murada, Editora Esperteza. He participated of some independent art publishing fairs, like Tijuana #7 (2012), Tijuana #9 (2014), Feira Plana (2014), Feira de Publicações do Sesc Pompeia (2014) etc.
The Legendary Pony Zion Garcon – Nascido e criado nas agitadas ruas do Harlem, Devon “Pony Zion” Webster tem dedicado sua vida à dança desde seus 10 anos. Coreografou diversos artistas como a cantora de R&B Ashanti, a cantora Lil Mo, o músico Shaggy, o artista de hip hop Big Pun (1971-2000), a estrela do RAP Remy Martin, a artista pop premiada pelo Grammy Fergie, o rapper Big Sean, e também uma das cantoras mais bem-sucedidas de todos os tempos, Mariah Carey… Sim, seu sucesso não para aqui. Pony também dominou a arte do Vogue, um estilo de dança que tira proveito e mostra os contornos do corpo através da exacerbação da flexibilidade e da elegância. Hoje, já como uma lenda do Vogue, é um dos fundadores do Vogue Evolution – grupo que participou da quarta temporada do programa da MTV America’s Best Dance Crew –, primeiro grupo de dança negro/ latino abertamente gay e transgênero. Pony está atualmente viajando por todo o mundo performando, dirigindo artistas, fazendo direção artística de “bailes de celebridades” e ensinando Vogue para aqueles que tem interesse pela Ballroom culture.
O Lendário Pony Zion Garcon – Born and raised in the busy streets of Harlem, Devon “Pony Zion” Webster has dedicated his life to dance since the tender age of 10. Pony has choreographed for multi platinum R&B recording artist Ashanti,Lil Mo,Shaggy, the late hip hop star Big Pun, rap star Remy Martin, Grammy winning Pop Star Fergie, rap artist Big Sean and even the biggest selling female recording artist of all time, Mariah Carey… Yet his success doesn’t stop there. Pony has also mastered the Art of “Vogue”. A form of dance that capitalizes and displays the contours of the body through enhanced flexibility and finesse. Now a Vogue Legend, Pony is the founder of Vogue Evolution from MTV’s “America’s Best Dance Crew”. The first black and Latino openly gay/transgender dance crew. Pony is now traveling all around the world Performance coaching artist, creative directing “Celebrity balls” and teaching Vogue to those that embrace Ballroom culture.
Raphael Daibert,1988, nasceu em Minas Gerais, cresceu no Rio e vive em São Paulo. Graduou-se em Relações Internacionais na PUC-SP e se especializou Habitação e Cidades, na Escola da Cidade. Raphael é pesquisador, produtor cultural e ativista pelos direitos humanos e pelo direito à cidade. Já trabalhou com diferentes formas de engajamento comunitário, principalmente relacionado a questões LGBT, de moradia e migrações, especificamente em São Paulo, onde no começo de 2015 realizou uma pesquisa com refugiados e migrantes que estavam integrando o movimento de moradia do centro. É um dos membros fundadores de Lanchonete.org, pelo qual é coordenador de programação do projeto Zona da Mata, um laboratório de experimentação no quintal do Goethe-Institut São Paulo que envolve arte e permacultura, além de integrante do programa de investigação curatorial coletiva Cidade Queer. Em 2015-2016 integra o experimento pedagógico-artístico Free Home University na cidade de Lecce, Itália.
Raphael Daibert, 1988, born in Minas Gerais, raised in Rio and based in São Paulo, Brazil. Graduated in International Relations at Pontifical Catholic University of São Paulo, he has done a specialization in Housing and Urbanism at Escola da Cidade. Raphael is a human rights and right to the city activist, community organizer, researcher and cultural producer. He has worked with different forms of activism related to the LGBT community, migration and the housing movement, specifically related to the center of São Paulo. Founding member of the Lanchonete.org project in São Paulo where in 2015 he did a research on refugees and migrants that were integrating the housing movement in the center of the city. Through Lanchonete.org, Raphael is the Program Coordinator of Zona da Mata, a permanent environment laboratory at Goethe-Institut São Paulo’s backyard involving art and permaculture and is also part of Musagetes’ Queer City site-specific program in São Paulo. In 2015-2016 he has been part of the artistic pedagogical experiment Free Home University in Lecce, Italy.
Robert Sember trabalha na intersecção entre arte e saúde pública. Ele é membro do coletivo internacional de arte sonora Ultra Red que ajudou a fundar o Arbert Santana Ballroom Archive and Oral History Project – uma iniciativa feita por e para os membros da comunidade LGBT afro-americana e latina de Nova York. Sua pesquisa etnográfica nos EUA e na África do Sul está focada nos órgãos estatais e não governamentais com atuações relacionadas ao abuso de substâncias psicoativas, saúde mental e pessoas em situação de rua com ênfase em prevenção, teste e tratamento de HIV/AIDS. Ele é associado senior do Center for Social Innovation onde ele lidera iniciativas relativas ao impacto da Lei de Proteção e Cuidado ao Paciente dos EUA sobre a recuperação de dependentes químicos e de saúde mental. Robert é professor-assistente de Artes Intesdisciplinares na New School’s Eugene Lang College e na faculdade do Summer Institute on Sexuality, Culture, and Society da University of Amsterdam’s Graduate School of Social Sciences.
Robert Sember works at the intersection of art and public health. He is a member of the international sound-art collective, Ultra-red, which helped establish the Arbert Santana Ballroom Archive and Oral History Project, an initiative by and for members of the African-American and Latino/a Lesbian, Gay, Bisexual and Transgender community in New York City. His ethnographic research in the U.S. and South Africa has focused on governmental and non-governmental substance abuse, mental health, and homelessness service sectors with an emphasis on HIV/AIDS prevention, testing, and treatment access. He is a Senior Associate with the Center for Social Innovation where he leads initiatives concerning the impact of the Affordable Care Act on addiction and mental health recovery. Robert is an Assistant Professor of Interdisciplinary Arts at The New School’s Eugene Lang College and is on the faculty of the Summer Institute on Sexuality, Culture, and Society at the University of Amsterdam’s Graduate School of Social Sciences.
Shawn Van Sluys é diretor executivo do Musagetes, fundação filantrópica que experimenta em pequenas cidades canadenses e europeias formas de conectar essas comunidades, de forma mais intensa, com as artes e a criatividade. A missão da fundação é tornar mais significativo o papel das artes na vida das pessoas, em suas comunidades e na sociedade. Ele se uniu ao Musagetes como seu primeiro diretor executivo em janeiro de 2009. Antes disso, ele foi o primeiro diretor executivo da Organização de Diretores de Museus de Arte Canadenses, uma organização de serviços de arte que representa 85 entidades. Shawn estudou história da arte na Universidade de Lethbridge. Ele também é vice-presidente do Guelph Jazz Festival e da Casa de Cultura Ammirato em Lecce, Itália. Como membro do time executivo do Instituto Internacional de Estudos Críticos em Improvisação (IICSI, na sigla em inglês) da Universidade de Guelph, lidera o grupo de trabalho que tem sua prática baseada em pesquisa.
Shawn Van Sluys is the Executive Director of Musagetes, a philanthropic foundation that experiments in small Canadian and European cities with ways to connect communities more deeply with the arts and creativity. The foundation’s mandate is to make the arts more central and meaningful in people’s lives, in their communities and societies. He joined Musagetes as its first Executive Director in January 2009. Prior to that, he was the first Executive Director of the Canadian Art Museum Directors’ Organization, a national arts-service organization that represents 85 museum directors. Shawn studied art history at the University of Lethbridge. He is the Vice-President of the Guelph Jazz Festival and of the Ammirato Culture House in Lecce, Italy. As a member of the Executive Team of the International Institute for Critical Studies in Improvisation (IICSI) at the University of Guelph, he leads the Practice-Based Research working group.
Thiago Carrapatoso é jornalista, especialista em Comunicação, Arte e Tecnologia e mestre pelo Center for Curatorial Studies (CCS) da Bard College (NY). Ele é um dos idealizadores do Movimento BaixoCentro em São Paulo, que reivindica o uso da ruas pela sociedade civil. Faz parte da REPEP (Rede Paulista de Educação Patrimonial) que busca criar uma metodologia para usar a educação patrimonial contra a gentrificação.
Thiago Carrapatoso is a journalist, specialist in Communication, Arts, and Technology and holds a MA from the Center for Curatorial Studies (CCS) at Bard College (NY). He is a collaborator of the BaixoCentro Movement in São Paulo, Brazil, which tries to reclaim the streets from a civil society perspective. Thiago is a member of the REPEP group, helping create a methodology to use heritage education against gentrification.
Tiago Guiness atua como dj desde 2004. Tendo começado em Fortaleza, atualmente promove a Tenda, festa que acontece mensalmente no centro da cidade de São Paulo. Participa do grupo Diana onde organiza workshops de dança voltados à prática do estilo waacking. É também formado em arquitetura e faz parte do Estúdio Risco, no qual desenvolve trabalhos de expografia, cenografia, design de objeto, entre outros.
Tiago Guiness works as dj since 2004. He began this activity in Fortaleza (Ceará), but today he promotes Tenda, a monthly party that happens in São Paulo downtown. Tiago participates of Diana collective that organizes dance workshops focused on the practice of Waacking style. He’s also graduated in architecture and is a partner of Estúdio Risco, where he develops works of expography, scenography, product design, etc.
Todd Lester Trabalhou com liderança, advocacy e planejamento estratégico nas organizações Global Arts Corps, Reporters sans frontiers e Astraea Lesbian Justice Foundation. Fundou freeDimensional, uma rede que apoia artistas em perigo provendo espaços seguros pela participação em residências artísticas pelo mundo. Todd é Colaborador Senior do World Policy Institute onde dirige o Arts-Policy Nexus; é co-curador para Arts & Society Team of Cities for People no Canada; e participa como membro de diversos conselhos em organizações de artes e direitos humanos na Índia, México, Brasil e Estados Unidos. artist.roundtable (A.RT) é uma metodologia colaborativa que ele vem fazendo em conjunto com um grupo de artistas e não artistas.
Todd Lester He has worked in leadership, advocacy, and strategic planning roles at Global Arts Corps, Reporters sans frontiers, and Astraea Lesbian Justice Foundation. He founded freeDimensional, a network that helps artists in danger by providing safe haven in participating artist residencies. Todd is a Senior Fellow at the World Policy Institute where he directs the Arts-Policy Nexus; a co-curator for the Arts & Society Team of Cities for People in Canada; and serves as a board member for arts, rights and literary organizations in India, Mexico, Brazil, and the US. artist.roundtable (A.RT) is a collaborative methodology that he is co-making with a broad group of artists and non-artists.
Yeti Agnew é fundadora e diretora da Fundação Musagetes. Estudou Direito na Universidade de Toronto, Química Aplicada na Universidade de Waterloo e tem grande interesse nas artes. Sua prática jurídica é especialmente focada em ajudar pessoas, em especial artistas e colecionadores, com planejamento estatal. É casada com um artista e aproveitam bem a família com seus netos. Já teve um alto cargo político na Universidade de Waterloo e foi curadora do Royal Ontario Museum. Foi a diretora de A Space, um espaço alternativo de destaque no Canadá e diretora do Canadian Gay and Lesbian Archives no qual estão as melhores coleções de materiais de comunidades LGBT do Canadá. É a co-autora de The Art World: Law Business and Practice in Canada e escreveu Legaleasy: a step-by-step legal guide to collecting for Canadian art galleries and museums além de um grande número de artigos. Está muito grata por ter sido chamada a vir a São Paulo em nome de Musagetes para aprender com os outros participantes.
Yeti Agnew is a founder and director of the Musagetes Foundation. She has a background in law (J.D. University of Toronto) and applied chemistry (B.Sc. University of Waterloo) and a strong interest in the arts. Her law practice is increasingly focused on helping people, especially artists and collectors, with estate planning. She is married to an artist and they now enjoy an extended family including small grandchildren. Yeti previously served as a Governor of the University of Waterloo and a Trustee of the Royal Ontario Museum. She has also been a director of A Space, a leading alternative art space in Canada and a director of the Canadian Gay and Lesbian Archives which has Canada’s best collections of materials from its LGBTQ communities. She has co-authored The Art World: Law Business and Practice in Canada and written Legaleasy: a step-by-step legal guide to collecting for Canadian art galleries and museums and a number of articles. She is thrilled to have been asked to come to Sao Paolo on behalf of Musagetes to learn from the inaugural participants.